Frustração, gols perdidos e Borré: como o Inter reagiu ao empate com o Santos - Agora Já -

Frustração, gols perdidos e Borré: como o Inter reagiu ao empate com o Santos



Resultado de 1 a 1 em casa deixou o time em situação delicada na tabela, precisando buscar pontos fora e em casa para escapar do Z-4

Foto: Inter frustrou mais de 37 mil colorados. Renan Mattos / Agencia RBS
25 de novembro de 2025

Vai ser preciso buscar pontos fora e em casa nas últimas três rodadas do Brasileirão. O empate em 1 a 1 com o Santos, no Beira-Rio para mais de 37 mil pessoas, deixou o Inter na 15ª posição, com três pontos de vantagem sobre o próprio Santos, que abre o Z-4, e dois acima do Vitória, o 16º. Mas acima de tudo, o que ficou do resultado foi a frustração por não ter conseguido vencer depois de criar e desperdiçar quase uma dezena de chances no primeiro tempo.

O vilão da noite foi Borré. Mesmo que tenha dado uma bela assistência, de peito, para o gol de Alan Patrick, o colombiano perdeu ao menos três chances claras para fazer o segundo e deixar a partida mais tranquila. O show de desperdício cobrou o preço na etapa final, quando Barreal empatou.

Seja por intranquilidade ou por qualidade, o fato é que o Inter, pela terceira vez seguida, deixou dois pontos diante da torcida. Com o agravante de ter jogado muito bem os 45 minutos iniciais. E, claro, é Borré quem vai ficar marcado pela frustração.

— Falo para os atacantes terem tranquilidade para fazer o gol. Nessas horas finais do campeonato, quando se luta pelo título ou contra o rebaixamento, fica mais difícil. Fizemos um grande jogo. Não temos como jogar melhor. Vamos tentar dar tranquilidade para eles para conseguir fazer o gol. O futebol é assim — disse Ramón Díaz.

Emiliano Díaz, o auxiliar, revelou que Ricardo Mathias não pôde treinar no sábado nem no domingo por dores musculares na parte posterior da coxa. E que, por isso, corria risco de lesão. Depois, falou sobre Borré:

— Borré chegou às 11h da manhã do dia do jogo (contra o Ceará). Me disse: “Professor, estou pronto”. Pôs a cara. Dormiu quatro ou cinco horas. Não podemos acabar com ele só porque errou. Errou? Sim. Mas é um grupo. Temos de cuidar do grupo. Prefiro que digam que a responsabilidade é nossa.

A outra novidade no time foi Rochet. Ausente desde 21 de setembro, ele reapareceu por conta da lesão de Anthoni. O jovem teve um desconforto muscular na coxa e não deve mais jogar.

— Rochet vinha treinando, estava se preparando. Faltava talvez uma semana para voltar. Mas estava pronto — resumiu Emiliano Díaz.

Agora vêm dois jogos fora de casa. Na sexta-feira (28), visita o Vasco. Na quarta-feira seguinte (3), pega o São Paulo, já de volta ao Morumbi. Finalizará o ano contra o Bragantino, no Beira-Rio. O cálculo para sobreviver é simples: precisa fazer três pontos a menos do que o Santos e dois a menos do que o Vitória. A diferença no saldo de gols para os dois times favorece aos colorados.

— A esperança que dão a equipe e esses jogadores é pelo que fizeram aqui. O Inter está vivo. O Inter não está morto. Vamos competir até o final. Vamos lutar até o fim. Confiem no grupo e nos jogadores — pediu Ramón Díaz.

Depois de chegar momentaneamente à 12ª posição e sentir o gostinho do alívio, o Inter voltou para a faixa mais perigosa. São as duas semanas mais decisivas de 2025. E também de 2026.

Fonte : GZH 
Foto : Renan Mattos / Agencia RBS

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