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quinta-feira , 31 outubro - 2024
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Nathália Busatto não apresentava comorbidades que pudessem torná-la mais suscetível à doença
Foto: Jovem foi sepultada em 29 de fevereiro
Arquivo pessoal / Divulgação Moradora de Frederico Westphalen, no norte gaúcho, a vítima mais jovem de dengue no RS em 2024 é Nathália Busatto, 26 anos. A mulher morreu em 28 de fevereiro e não apresentava comorbidades que pudessem torná-la mais suscetível à doença, como diabetes ou doenças autoimunes.
Nathália estava prestes a se formar na faculdade: ela cursava o último semestre de Biomedicina na Universidade Regional Integrada (URI) em Frederico Wesphalen. Além disso, trabalhava com serviços estéticos. Ela foi sepultada em 29 de fevereiro, no cemitério do município.
Além de Nathália, outras 13 pessoas morreram no RS após contaminação por dengue só em 2024. São mais de 14 mil casos confirmados no estado e 466 municípios infestados com focos do mosquito Aedes aegypti, que também é vetor de doenças como zika vírus e febre chicungunya.
Frederico Westphalen é o sexto município com mais casos confirmados no RS, sendo 390 registros desde 1º de janeiro. A cidade de 32,6 mil habitantes teve duas mortes por dengue em 2024. Outros três óbitos aconteceram em Tenente Portela, que soma mais de 1.639 contaminações confirmadas neste ano, só atrás de Novo Hamburgo, com 2.432.
As cidades de Canoas, Cerro Largo, Cruz Alta, Giruá, Independência, Lajeado, Novo Hamburgo, Santa Cruz do Sul e Santa Rosa registraram uma morte cada.
Nos casos mais leves, a dengue apresenta sintomas como febre alta e de início abrupto, dor de cabeça, no corpo e articulações. Além disso, é comum apresentar prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
No entanto, segundo a médica de família e comunidade, Adriana Maria de Almeida, os pacientes devem ficar alertas se apresentarem muito vômito e passarem a ter dificuldade para tomar líquidos.
— Muita dor na barriga ou qualquer sangramento também são sinais de alerta na dengue — reitera a especialista.
No momento, o governo do RS e municípios fazem ações de combate ao mosquito, como aplicação de larvicidas, fumacê e conscientização à população. Não há previsão para a distribuição de vacinas contra a dengue através do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.
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