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sexta-feira , 3 maio - 2024
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Time de Eduardo Coudet conhecerá na noite desta segunda o caminho na competição continental
Foto: Inter estreou nova camiseta no Alfredo Jaconi.
Inter, divulgação O fim da sequência de vitórias do Inter coincidiu com a partida de ida das semifinais do Gauchão. O 0 a 0 com o Juventude no Jaconi manteve a invencibilidade e deixou aberta a disputa da vaga para a decisão do Gauchão, marcada para segunda-feira (25), no Beira-Rio. Até lá, haverá dois focos, o do sorteio dos grupos da Copa Sul-Americana e a recuperação dos jogadores após a primeira partida decisiva do Estadual.
Começando pela repercussão do jogo, foi unânime a dificuldade do Inter em Caxias do Sul. Sufocado pelo Juventude, a equipe teve apenas um bom momento, da metade do primeiro tempo até o intervalo, quando perdeu três oportunidades. De resto, enfrentou um adversário duro, que chegou em todas as divididas, esquentou o confronto e fez uma Copa do Mundo. Coudet creditou ao jogo de quarta-feira (13), em Brasília, pela Copa do Brasil, uma queda física da equipe. E criticou alguns pontos do gramado do Jaconi:
— Acho que sentimos um pouco o desgaste, ficamos abaixo fisicamente e no volume de jogo. A partida em Brasília, uma decisão, pesou. Respeitamos o rival, time da Série A, está em ascensão, com um bom treinador, tentou ganhar. Não tivemos a velocidade de circulação que normalmente conseguimos. De positivo, não deixamos de brigar e disputar, e saímos sem levar gols. Acho que cansamos, mas teve os méritos do rival, que tem muita qualidade. Em um jogo de ida e volta, acho que o 0 a 0 fora de casa não é ruim.
Mercado concordou com o treinador:
— Não conseguimos ter o volume de jogo que estávamos tendo. Eles tiveram um jogo físico intenso. Agora, vamos nos recuperar para jogar com a torcida para ir em busca da final. Às vezes futebol é assim, precisa sofrer, jogar por segunda bola, disputar. Temos de saber jogar nessas circunstâncias. Juventude é um time da Série A, está fazendo um grande trabalho. Não seria fácil.
Um ponto de atenção para os próximos dias está no ataque. Valencia, que deixou o jogo sentindo uma lesão no tornozelo, deu lugar a Alario, que também passou mancando na zona mista após a partida. O grupo de jogadores terá dois dias de folga, reapresenta-se na quarta-feira (20) e terá seis dias para ficar pronto para o duelo da volta, marcado para 21h30min do dia 25, no Beira-Rio.
— O descanso é parte dessa recuperação. Vamos ter dois dias de folga, ficar em casa com a família, renovar as energias e dar um sprint até o próximo descanso. Quarta-feira, começamos a preparar o time para segunda-feira. Vai ser uma semana quase completa. E vamos tentar nivelar os jogadores que não podem jogar o Gauchão para estarem bem — ampliou Coudet.
A questão da arbitragem, como sempre, rendeu. Coudet evitou falar sobre o árbitro Lucas Horn, que apitou o jogo com o Juventude. Mas antes da partida, o presidente Alessandro Barcellos falou sobre a reclamação do Grêmio, que criticou Roger Goulart, árbitro do jogo com o Caxias:
— O Inter exige que todos fiquem atentos. Porque campeonatos se decidem dentro de campo, em jogos importantes. A gente manifesta repúdio a essa manifestação (do Grêmio). As instituições do futebol gaúcho precisam estar todas atentas. É inadmissível que a cada rodada se acompanha reclamações da arbitragem, sobre o campeonato, e as coisas continuam como se nada tivesse acontecido. Não é várzea. TJD precisa tomar providências. A cada rodada se repete. Nós reclamamos da arbitragem, mas isso está sendo banalizado com o discurso de “todos contra um”. Fiquem atentos porque o Gauchão se decide no campo.
Fora do Gauchão, a segunda-feira (18) será de atenção a Luque, no Paraguai. A partir das 20h, ocorre o sorteio da Copa Sul-Americana. O Inter será cabeça de chave. E conhecerá seu caminho na luta pelo bi da competição continental. O evento terá as presenças de Barcellos e do diretor esportivo Magrão.
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