A dependência química é uma doença que atinge milhares de pessoas no mundo todo, e muitas tentam de diversos meios parar com o uso da droga, umas por conta própria, outras tentam tratamento, algumas se fixam na religião, ou buscam auxílio psicológico/psiquiátrico. Independente da forma de buscar recuperação na dependência química, uma coisa tem que estar clara na cabeça do usuário para que possa haver progresso: Conhecer a doença. A dependência química conta com inúmeros fatores que influenciam na psyche(“mente ou eu”) do indivíduo, e atuam como mecanismos de defesa da doença para manter a pessoa no estado frágil e instável e de vício em que ela vem apresentando. Dentre eles:
Negação: O próprio nome diz, é a negação do fato.
Racionalização: Tendência a justificar os comportamentos inadequados através de argumentações.
Projeção: Tendência a transferir a culpa ou a responsabilidade dos erros para outras pessoas.
Hostilidade: O dependente torna-se agressivo ou hostil quando abordado ou questionado.
Minimização: Tendência a diminuir a importância do fato.
Generalização: Justificamos o nosso comportamento através do comportamento de outros.
Desfocalização: Mudamos o foco da conversa apontando para outra pessoa.
Intelectualização: Usar termos difíceis e teorias complexas para justificar o comportamento errado.
Repressão: Bloqueio inconsciente de situações ou momentos que são dolorosos demais para serem lembrados.
Memória Química: relembra os tempos de uso e ativa a vontade de usar por algum motivo no ambiente ( ex: um usuário de pedra usar uma lata de cinzeiro e a imagem da lata com cinzas o deixa inquieto e traz à tona a vontade do uso)
Estes são alguns dos mecanismos de defesa da doença, é importante para o dependente, tanto durante seu tratamento quanto após ele, sempre buscar aprender mais sobre como funciona sua doença para assim se prevenir de recaídas.
*Solano Franke – Estudante de Psicologia