A novidade da PEC em relação ao que foi dito por Bolsonaro é que, além de zerar o ICMS para diesel e gás, os estados terão de baixar para 12% a alíquota do tributo que incide sobre a venda de etanol para serem indenizados pela União com eventuais perdas de arrecadação.
Em coletiva à imprensa nesta quinta, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que será o relator da PEC, apresentou detalhes da proposta. Segundo ele, o valor a ser reembolsado para os estados só poderá ser pago até o fim de 2022.
O auxílio financeiro aos estados será repassado em cinco parcelas mensais. O valor será proporcional à participação dos estados em relação à arrecadação do ICMS sobre diesel, gás e etanol que foi apurada em 2021.
De acordo com Bezerra, a PEC garante ajuda também aos municípios, que será feita na mesma proporção do ICMS não arrecadado.
A PEC prevê que as normas entrem em vigor a partir de 1º de julho. Para isso, é necessário que a proposta seja aprovada no Senado e na Câmara. Depois, cada estado terá de aprovar uma lei local que regulamente a renúncia com ICMS e o recebimento de indenização da União.