Treinador avalia o trabalho feito nos últimos meses no Grêmio e revela conversa agendada para o meio de semana com futura direção
Foto: Mano Menezes conduziu o Grêmio à 9ª colocação do Brasileirão
Foto : RAFAEL VIEIRA/GREMIO FBPA / CP Mano Menezes costuma não perder a lucidez nos momentos de crise e nem mesmo quando trata com bom humor ou ironia os assuntos sérios. Neste domingo após a goleada diante do Sport, na Ilha do Retiro, ele avaliou o trabalho à frente do Grêmio nos últimos meses e deixou em aberto se permanece ou não no clube em 2026. Adiantou somente ter uma conversa no meio de semana com a direção que toma posse nesta segunda-feira.
“Tenho 25 anos de Série A. Sei interpretar as palavras e sei interpretar os silêncios”, foi uma frase mistérios do técnico que também opinou a respeito da última impressão deixada no ano. Se contará ou não para quem decidirá o seu futuro.
“Não deveria. Acho que análise tem que ser mais ampla. Se a cada jogo vamos dizer que alguém é bom suficiente para estar, não é a avaliação que se deve fazer no futebol. Ele exige avaliações mais profundas. (…) Não podemos oscilar o humor da derrota com a empolgação da vitória. E acho que vocês pensam como eu”, completou Mano.
Mano comentou ter observado crescimento e evolução do time no segundo semestre. Diz enxergar agora uma equipe mais consciente e não “taticamente muito pobre” quando a encontrou.
“Chegamos em abril e as coisas estavam bem difíceis e demoraram para tomar ritmo. Isso ocorreu depois da chegada dos jogadores na janela. Eles trouxeram comportamento vitorioso e contagiaram a nós todos”, admitiu.
Por fim, o técnico que deixou o Grêmio na 9ª colocação e classificado para a Sul-Americana não deixou de dar uma indireta aos dirigentes:
“O que se tira de lição é que as coisas não podem começar a serem resolvidas em setembro, outubro. E ano que vem muito menos porque o campeonato vai começar em janeiro. Exige planejamento porque o campeonato está cada vez mais difícil”
(55) 3375-8899, (55) 99118-5145, (55) 99119-9065