Na luta para salvar duas temporadas, Inter reencontra adversário de grandes conquistas em "decisão" no Brasileirão - Agora Já -

Na luta para salvar duas temporadas, Inter reencontra adversário de grandes conquistas em “decisão” no Brasileirão



Em busca de se safar da degola, estreia de Abel Braga será contra o São Paulo, seu oponente na final da Libertadores de 2006

Foto: Em São Paulo, Abel Braga comandou treino do Inter na chuva. Ricardo Duarte, Inter / Divulgação
3 de dezembro de 2025

São Paulo x Inter. Abel Braga na casamata. Liderança de D’Alessandro. Noite de quarta-feira. Já houve mais glamour, talvez mais empolgação, certamente mais expectativa quando se anunciava um jogo desses, com esses ingredientes.

Mas também é certo afirmar que o jogo das 20h, na Vila Belmiro, tem uma importância tão grande como aqueles que decidiram a Libertadores de 2006 e a vaga para o Mundial de 2010. Especialmente para os colorados. A 37ª rodada do Brasileirão vale, para os gaúchos, a sobrevivência. Para 2025 e 2026.

A oitava passagem de Abelão no Inter coincidiu em enfrentar um dos adversários que marcaram sua glória. Foi contra esse mesmo São Paulo, mas no Morumbi, que ele comandou o 2 a 1 do Inter na final da Libertadores, partida considerada por muitos como a maior atuação daquele time, mais até do que contra o Barcelona, quatro meses depois.

Jogo de sobrevivência

Mas uma coisa é a decisão. Outra é a sobrevivência. A pressão agora envolve mais do que, enfim, dar o maior título sul-americano ao Inter. Cair para a Série B significa reduzir para 10% a cota de TV, por exemplo. Implica em baixar, à força, o orçamento de um clube que já nada em dívidas. Isso sem falar na autoestima dos torcedores.

Há muitas explicações a serem dadas à torcida. Como um time que começou o ano bem, ganhando o Gauchão, avançando na Libertadores veio parar nessa situação? Um dos que devem explicação é D’Alessandro. Diretor esportivo, tem acompanhado todo o processo desde o ano passado. Sente a pressão como poucos. Logo ele, que 15 anos atrás cobrou a falta que Alecsandro desviou, a bola enganou Rogério Ceni e se transformou no gol qualificado que levou os colorados à segunda final de Libertadores em menos de meia década. Um gol que valeu a vaga para o Mundial de Clubes. E que forjou a ligação eterna de um argentino com o Inter.

Abel e D’Ale são os bastiões das melhores lembranças do Inter. E é importante a memória porque o presente diz tudo. A situação é bem complicada.

De olho na rodada

O Inter abre a noite dentro do Z-4. É 17º colocado com os mesmos 41 pontos do Santos (16º), fica atrás no saldo de gols, tem um a menos do que o Vitória e dois a menos do que o Ceará. No pior cenário, sairá do litoral paulista praticamente rebaixado, já que terá apenas dois adversários ao alcance e terá de vencer e torcer contra eles.

No melhor, poderá acabar a noite na 14ª posição e, muito provavelmente, até um empate na última rodada seja suficiente para livrar da Série B. A única combinação que dá 100% de certeza da permanência é ganhar os dois jogos.

Talvez só um colorado como Abel Braga entendesse isso. E certamente só um colorado como Abel Braga aceitaria um desafio desse tamanho.

Fonte : GZH 
Foto : Ricardo Duarte, Inter / Divulgação

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