O que causou o vazamento de gasolina em posto de combustíveis de Erechim; mais de 120 pessoas seguem fora de casa - Agora Já -

O que causou o vazamento de gasolina em posto de combustíveis de Erechim; mais de 120 pessoas seguem fora de casa



Foram evacuados três prédios, um hotel e casas da região pelo risco de explosão. Não há previsão para que os moradores voltem às suas casas

Foto: Área está isolada desde o fim da tarde de segunda-feira (18). Gherusa Cassol / Agencia RBS
19 de agosto de 2025

Um erro no descarregamento de gasolina em um posto de combustíveis de Erechim, no norte do Estado, causou o vazamento que interdita casas e prédios desde o fim da tarde de segunda-feira (18). Mais de 120 moradores seguem fora de casa e 70 hóspedes de um hotel foram realojados.

O posto fica na esquina da Avenida Sete de Setembro com a Rua Espírito Santo. Foram evacuados três prédios, o Ibis Hotel e casas da região, pois existe risco de explosão. Ainda não há previsão para que os moradores voltem às suas casas.

Conforme a coordenadora jurídica da Rede de Postos Tradição, Marja Antunes de Oliveira, a equipe suspeitou do vazamento por conta do cheiro forte de combustível.

Ao acionar a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), foi identificado o problema: um erro profissional no descarregamento do combustível, ocorrido durante o abastecimento do tanque subterrâneo.

— O vazamento foi na região do subsolo de dois prédios e do hotel. O combustível infiltrou no solo e se espalhou. Acabou gerando vapores no subsolo dos prédios. Estamos trabalhando para fazer a limpeza também com equipamento de exaustão, para eliminar qualquer risco iminente para os moradores — explicou.

Na manhã desta terça-feira (19), buracos começaram a ser abertos nas paredes da garagem do hotel para que o gás tóxico gerado na evaporação do combustível seja liberado.

Gherusa Cassol / Agencia RBS
Maquinas ajudam nas perfurações Gherusa Cassol / Agencia RBS

A empresa não estima a quantidade de líquido que vazou, mas constatou que o problema acontecia há pelo menos três dias. Trabalham no local equipes da rede de postos, agentes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Fepam.

— Estamos com aparelhos exaustores para remover esses vapores, sugando o ar para diminuir essa quantidade. Ao longo do dia vamos avaliar novamente. O risco não é grande, mas é uma medida de segurança que a gente tem — explica a bióloga da Fepam, Cleonice Kazmirczak.

Após a eliminação dos vapores e da limpeza, o posto será novamente avaliado e um novo laudo será emitido para liberar o espaço. A área segue isolada para os cerca moradores, sem previsão de liberação.

Fonte : GZH 
Foto : Gherusa Cassol / Agencia RBS

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