— Sim (foi o mais difícil Gauchão). Todo mundo falou que o nosso rival ia ser o campeão. Que o Inter fez grandes contratações. E fez mesmo. Montou um grupo forte. Isso ninguém pode negar. E nós demoramos para contratar, justamente porque a gente não estava achando jogadores. Por isso, que quando nós perdemos o Gre-Nal, eu falei: “calma. Ali na frente a gente conversa — comentou o treinador gremista.

O processo de construção do grupo, como explicado por Renato, foi o ponto que deu confiança no Grêmio para ver evolução na equipe. Uma realidade que foi testada após a derrota no Gre-Nal, mas que internamente não abalou a confiança no trabalho do grupo.

—  O mais difícil sempre é o próximo. Depois que você conquista, conquista. Aí o outro é o mais difícil. Tem essas grandes dificuldades esse ano porque a gente demorou para montar o nosso grupo. A gente perdeu o Suárez e praticamente foi engatinhando, se acertando durante a competição. Que todo mundo ia brigar contra a gente, principalmente nosso maior rival, para que a gente não fosse, tínhamos certeza. E todo mundo elogiando o que tinha que ser elogiado mesmo. O Internacional, pelas contratações, pelo nível. Mas hoje quem está na final é o Grêmio. Quem tem a oportunidade de ganhar o título é o Grêmio ou o Juventude  — afirmou.