Também são executadas ordens judiciais para sequestro de 12 imóveis e 30 veículos, muitos deles de luxo, e o bloqueio de 30 contas bancárias no valor de até R$ 10 milhões. Os nomes dos alvos não foram informados pela corporação.

Cerca de 110 policiais federais estão mobilizados para o cumprimento de 22 mandados de prisão preventiva, 2 de prisão temporária e 33 de busca e apreensão em Rio Grande e Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Em Santa Catarina, as ações ocorrem em Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu e Imbituba.

As investigações tiveram início em 2021, quando houve uma apreensão de 15 quilos de cocaína que iriam para Florianópolis.

A partir daí, a PF identificou que o grupo usava principalmente a rota entre Santa Catarina e o Uruguai para enviar drogas ao exterior, além de cometer o crime de lavagem de dinheiro.

Ainda de acordo com a polícia, o grupo atua no tráfico internacional de drogas, na produção de drogas sintéticas e na estrutura logística que possibilita o carregamento de cocaína, crack, maconha, ecstasy e MD de Santa Catarina para outros estados do país, entre eles, São Paulo, Rio de Janeiro, além do Rio Grande do Sul. As drogas também eram enviadas ao Uruguai.

Para lavar o dinheiro, segundo a PF, o grupo “adota um conjunto de condutas evasivas” como o uso de empresas de fachada. Durante as apurações, mais de 100 quilos de substâncias sintéticas foram apreendidos.