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sábado , 4 maio - 2024
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Nome estava entre os dos desaparecidos na lista de Muçum. No entanto, a Polícia Civil não localizou a mulher e quem informou o desaparecimento. "Investigamos quem era e por que estava na lista", diz delegado responsável pelo caso.A Polícia Civil corrigiu, na quinta-feira (14), a lista com os nomes das pessoas que estão desaparecidas após as enchentes causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul na semana passada. O nome de uma mulher foi retirado: Marina Borba.
Foto: REUTERS/Diego Vara A Polícia Civil corrigiu, na quinta-feira (14), a lista com os nomes das pessoas que estão desaparecidas após as enchentes causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul na semana passada. O nome de uma mulher foi retirado: Marina Borba.
De acordo com o delegado Silvio Huppes, a polícia ainda vai investigar quem era essa pessoa e por qual razão o nome dela estava na lista.
“O nome de Marina Borba estava entre os dos desaparecidos na lista de Muçum. Aprofundamos as diligências e não localizamos, efetivamente, essa Marina Borba. Não havia o contato de quem informou esse nome. Além disso, entramos em contato com Marinas Borba que constavam no sistema informatizado do estado, e elas não são de Muçum, são de outras cidades. Elas poderiam ter passado pela cidade, mas disseram que não estiveram por lá”, explica o delegado Huppes.
Por conta de não haver informações suficientes sobre essa mulher, a Polícia Civil decidiu por retirar o nome dela da listagem.
Apesar disso, o número de desaparecidos permanece em nove pessoas. Um nome foi incluído na quinta-feira: o de Deiser Cristiane Vidal, desaparecida desde 4 de setembro em Roca Sales.
O delegado Hupper explica que a polícia fez uma nova checagem e constatou que o corpo de Deiser não estava entre os mortos pelas enchentes, razão pela qual o nome dela passou a ser incluído na lista de desaparecidos.
“A situação é muito desafiadora para todos os órgãos envolvidos. Há um fluxo grande e dinâmico de informações”, afirma Huppes.
Desde a última segunda-feira (11), a Polícia Civil está com equipes nas sete cidades mais atingidas pelas enchentes trabalhando para identificar e localizar desaparecidos. O número chegou a 116, inicialmente, mas caiu para 46. O que acontecia é que, como as cidades ficaram incomunicáveis devido aos estragos causados pelo desastre, familiares buscaram as autoridades para dizer que havia pessoas próximas desaparecidas, mas, na verdade, elas estavam seguras, porém sem conseguir contatá-los.
O número caiu para 9 por essa mesma razão: pessoas foram localizadas posteriormente, mas o poder público não foi comunicado, situação que foi esclarecida posteriormente.
De acordo com a Polícia Civil, registros de ocorrência sobre novos desaparecimentos ou qualquer informação relevante podem ser feitas na delegacia mais próxima ou pelo telefone (51) 9 8444-0606.
(55) 3375-8899, (55) 99118-5145, (55) 99119-9065
