RS passa de 200 casos suspeitos de varíola dos macacos; outros 47 estão confirmados - Agora Já -

RS passa de 200 casos suspeitos de varíola dos macacos; outros 47 estão confirmados



Casos estão distribuídos em 18 municípios. Um deles, até agora atribuído a morador de fora do estado, foi incorporado às infecções confirmadas em Porto Alegre.

Foto: Getty Images/Via BBC
16 de agosto de 2022

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) confirmou, nesta terça-feira (16), que o Rio Grande do Sul tem 47 casos de varíola dos macacos (monkeypox). Já o número de casos suspeitos em investigação chega a 202. Na segunda-feira (15), havia 170 infecções sob análise.

Os casos estão distribuídos em 18 municípios gaúchos (veja a lista abaixo). De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), um dos casos que, até esta terça, estava sendo atribuído a morador de fora do estado, foi incorporado às infecções confirmadas em Porto Alegre.

O Laboratório Central de Saúde Pública do RS (Lacen) tem capacidade para analisar 500 testes por dia.

“As amostras de casos suspeitos são encaminhadas pelas vigilâncias municipais e utilizamos os protocolos do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), amplamente utilizadas em todo o mundo, que envolve uma detecção por PCR em tempo real, também utilizada na pandemia de covid-19, o que nos ajuda para um resultado rápido”, explica bióloga Regina Barcellos, que atua nos diagnósticos.

Casos de varíola dos macacos por cidade:

  • Campo Bom: 1
  • Canoas: 3
  • Caxias do Sul: 4
  • Esteio: 1
  • Garibaldi: 3
  • Gramado: 1
  • Igrejinha: 3
  • Monte Belo do Sul: 1
  • Novo Hamburgo: 3
  • Parobé: 1
  • Passo Fundo: 1
  • Porto Alegre: 15
  • São Leopoldo: 1
  • Santo Ângelo: 1
  • São Marcos: 1
  • Sapiranga: 1
  • Uruguaiana: 2
  • Viamão: 4

Doença

O diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.

A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.

Por isso, casos suspeitos devem ser isolado, realizado teste laboratorial e notificado. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.

Durante esse período, a vigilância do município permanece em contato com a pessoa para o monitoramento. Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos.

*Fonte: G1 Globo RS


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