Técnico afirmou que, mesmo atingindo o objetivo, deixará escolha nas mãos da direção
 Foto: Mano Menezes tem vínculo até dezembro de 2025.
Duda Fortes / Agencia RBS
						Foto: Mano Menezes tem vínculo até dezembro de 2025.
Duda Fortes / Agencia RBS					Envolvido com o Brasileirão, o Grêmio também passa por eleições presidenciais. O cenário é de indefinição em relação à comissão técnica, já que a direção mudará pela ausência de um candidato da situação. Com isso, Mano Menezes, mesmo que tenha uma cláusula de renovação automática, abre mão da condição para o próximo presidente decidir o seu próprio treinador.
Conforme apurado por Zero Hora, um termo foi acertado entre o clube e o estafe do técnico, em abril, quando o retorno do profissional ao Tricolor foi concretizado até dezembro de 2025, foi colocado em contrato uma renovação automática em caso de classificação à Libertadores de 2025.
Logo, a ativação poderia valer para uma colocação entre a quarta e sexta posição do Brasileirão – algo improvável pelo rendimento atual. A distância para o Botafogo, o sexto, é de oito pontos.
A informação preliminar era da condição com vaga direta, mas a prorrogação do vínculo vale também em caso de classificação à fase preliminar. Desta forma, o G-8 poderá valer para o Grêmio, 11ª colocado com 39 pontos. O Fluminense, o balizador, tem 44 pontos. Há um confronto direto, na Arena, na penúltima rodada. Sendo assim, há chances remotas.
Em paralelo, Palmeiras ou Flamengo precisam ganhar a Libertadores deste ano, além de Vasco, Cruzeiro ou Fluminense, que estão na semifinal da Copa do Brasil, ficarem entre os sete primeiros da competição para gerar o G-8.
Mesmo com a possibilidade e a condição contratual, Mano Menezes não pretende exigir a permanência da nova direção. Nos bastidores, o profissional descarta “bater o pé” para ficar no próximo ano.
Na coletiva, após a vitória sobre o Juventude, o treinador evitou falar sobre a renovação:
— Eu sempre procuro ficar e trabalhar com quem quer trabalhar comigo. Nunca fiz uma exigência de contrato, mesmo que tivesse cláusula. Acho que todo presidente tem o direito de escolher o treinador com quem ele quer trabalhar. É um cargo de confiança. Com o presidente Guerra, nesse curto espaço que estamos juntos aqui com a diretoria, passamos momentos muito difíceis. Se você não tem confiança no teu técnico, as coisas não vão andar. É preciso ter isso, essa afinidade. O novo presidente do Grêmio vai escolher o seu treinador na hora certa. Eu acho que não é a hora de falarmos sobre isso — disse Mano.
Os números do treinador no Tricolor na atual temporada são 32 jogos com 11 vitórias, 12 empates e 9 derrotas. O aproveitamento é de 46,8%. As três chapas que disputam a presidência não bancam a intenção da permanência do técnico.
O tema deverá avançar após as eleições: em 30 de outubro, em primeiro turno, no Conselho Deliberativo, e segundo turno, em 8 de novembro, para o associado.
 (55) 3375-8899, (55) 99118-5145, (55) 99119-9065
 
						   
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