"Temos muita confiança de que é possível", diz presidente do Inter sobre formação de liga única no futebol brasileiro - Agora Já -

“Temos muita confiança de que é possível”, diz presidente do Inter sobre formação de liga única no futebol brasileiro



Existem dois blocos distintos que negociam apenas os direitos de transmissão da competição

Foto: Anselmo Cunha / Agencia RBS
26 de julho de 2023

A formação de uma liga única para a organização do Brasileirão segue na pauta dos clubes do país. No momento, no entanto, existem dois blocos distintos que negociam apenas os direitos de transmissão da competição a partir de 2025. Em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, na noite desta terça-feira (25), o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, mostrou confiança na possibilidade de existir um alinhamento entre os clubes da Libra e da Liga Forte Futebol no futuro:

— Tenho convicção de que é o melhor para os dois lados. Sem isso, os dois lados perdem, tanto economicamente quanto esportivamente. É natural que se inicie assim, mas tenho convicção de que podemos, em algum momento, chegar a essa percepção. Desde o início trabalhamos para isso. Infelizmente esbarramos em posicionamentos de um ou dois clubes — destacou Barcellos, ressaltando que a união entre as partes acarretará em aumento na receita de todos:

— Estamos falando de uma parte da receita. Dependendo do tamanho do clube, ela fica menor. Ela não afeta outras fontes. Transformar o Brasileirão mais competitivo vai fazer com todos ganhem com isso. Temos muita confiança de que é possível. Vamos trabalhar ainda mais agora — afirmou.

Na segunda-feira (24), o Conselho Deliberativo do Inter realizou uma votação e aprovou a adesão à LFF. Agora, caberá a diretoria colorada, liderada por Barcellos, dar prosseguimento ao processo de aderência ao grupo. Ao assinar o acordo, o Inter terá direito a um adiantamento, de cerca de R$ 44 milhões. Contudo, o recebimento da parcela, com taxas inerentes ao processo, está sendo avaliado pelo clube.

— Estamos autorizados, mas isso não significa uma adesão automática. Temos questões para resolver e isso tem um prazo. Há a possibilidade de, assinando o acordo, ter um adiantamento. Mas por ser um adiantamento, incidem algumas taxas sobre eles. Estamos avaliando a necessidade desse fluxo de caixa. São análises que estamos fazendo para tomarmos a melhor decisão. Temos um compromisso de colocar esses recursos no abatimento da dívida, que está acima dos R$ 600 milhões — pontuou.

Fonte : GZH
Foto : Anselmo Cunha / Agencia RBS

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