Outro dia ouvi um pouco a respeito da história de Susanna, mãe do grande teólogo John Wesley. Mulher firme e consagrada, cuidadora de 19 crianças, certa vez foi surpreendida pela pergunta: “Entre tantos filhos, quem você mais ama?” Se essa é uma pergunta do tipo que não se faz, a resposta que ela ofereceu foi do tipo que não se esquece. Ela disse mais ou menos assim: “Eu amo mais o que está doente, até que sare. Eu amo mais o que está longe, até que volte. Eu amo mais o que está com fome, até que se alimente. Eu amo mais o que está com sede, até que beba. Eu amo mais o que está estudando, até que aprenda. Eu amo mais o que está chorando, até que se console. Eu amo mais o que se foi, até que o reencontre.”

Fico pensando que o amor de Deus é mais ou menos assim. Ele tem um jeito único de amar. É como se o Céu exibisse predileções estranhas, contrárias às regras e lógicas que orientam nossas relações humanas. O amor de Deus busca com especial interesse quem menos merece, quem menos entende, quem menos percebe a procura. E mais: não há nada de mau que alguém possa fazer que diminua o amor de Deus por Seus filhos. Esse amor é imutável. Mas também não há nada de bom que alguém possa fazer que aumente o amor de Deus. Esse amor é insuperável.

Hoje eu gostaria apenas de lembrá-lo de que você é muito amado. Deus ama você como se só você existisse para ser amado.

A maior prova desse amor foi exposta na cruz do Calvário. Foi Jesus mesmo quem disse que ninguém tem maior amor do que esse, que move alguém a entregar a própria vida para salvar os outros. Em Suas últimas horas com os discípulos antes de morrer, Ele tentou descrever o que estava prestes a acontecer. Na cruz ficou exposto diante do Universo o que o amor é capaz de fazer.

Não importa o que lhe digam ou o que você sinta hoje, não permita que nada o faça esquecer do amor de Deus .