Após tensão no vestiário, Inter abre semana decisiva para o futuro de Roger - Agora Já -

Após tensão no vestiário, Inter abre semana decisiva para o futuro de Roger



Pressionado pelas eliminações e pelas quatro derrotas seguidas, técnico pode jogar todas as fichas na partida contra o Fortaleza, no Beira-Rio

Foto: Roger não achou soluções contra o Cruzeiro. Ricardo Duarte / Internacional/Divulgação
25 de agosto de 2025

É um ambiente de tensão o da semana que começa no Beira-Rio. Pressionado pelas eliminações de Libertadores e Copa do Brasil e pelas quatro derrotas seguidas (a última no sábado, 2 a 1 para o Cruzeiro, no Mineirão), Roger Machado terá dias decisivos para seu futuro no Inter. E o clima está tenso no grupo. Minutos depois da derrota em Minas, houve discussão entre atletas, exigindo intervenção de D’Alessandro.

O Fortaleza, no domingo (31) à noite, pode ser sua última chance no comando da equipe. Ainda mais porque depois o Brasileirão vai parar por conta da data Fifa. E o time está na segunda metade da tabela após 21 rodadas.

Claro que a sequência de maus resultados fez Roger responder muitas vezes sobre sua continuidade no cargo. Como principal argumento para defender o posto, usou a relação com os jogadores:

A insegurança dos maus momentos faz o atleta perder a espontaneidade, a confiança no seu jogo e por consequência afeta o coletivo.

ROGER MACHADO

Treinador do Inter

— Me sinto capaz, não desisto das minhas empreitadas tão cedo. São muito jogos que não jogamos bem e não vencemos. Penso que os atletas acreditam no meu trabalho e que juntos podemos reverter isso. Mas como disse na coletiva anterior, esse cargo não é meu. Eu estou treinador do Inter.

Roger foi além. Falou que enfrentou dificuldades semelhantes em sua carreira em outros momentos. E que acredita que os jogadores confiam nele para sair dessa situação. E completou:

— As tarefas e as divisões de responsabilidade são divididas, porém a mim cabe o 100% da responsabilidade do que vai a campo. Tudo o que fizemos no ano passado seguimos fazendo, com diferenças, agregando valor, trabalhando situações diferentes, mostrando questões diferentes, muitas delas que os atletas fizeram bem e precisam voltar a fazer. A insegurança dos maus momentos faz o atleta perder a espontaneidade, a confiança no seu jogo e por consequência afeta o coletivo.

 A convicção na comissão técnica permanece, entendendo que temos altos e baixos no trabalho. Passamos por um momento difícil, isso é fato. Esperávamos ter algum sucesso e não foi isso que aconteceu.

ANDRÉ MAZZUCO

Diretor executivo do Inter

O dirigente escolhido para dar explicações, desta vez, foi o diretor executivo, André Mazzuco. Ele garantiu Roger no cargo e fez uma autoavaliação do trabalho conjunto:

— O clube tem uma responsabilidade compartilhada por atletas, comissão técnica e diretoria. A convicção na comissão técnica permanece, entendendo que temos altos e baixos no trabalho. Passamos por um momento difícil, isso é fato. Esperávamos ter algum sucesso e não foi isso que aconteceu. Mas ao mesmo tempo é um grupo de jogadores que já deu resposta, que tem qualidade, mas que precisa entregar mais.

Sobre Roger especificamente, citou:

— Analisamos o trabalho diário. É uma presença constante no clube, uma comissão que trabalha muito, que tem boas ideias, que tem boa relação com o clube, com os atletas, com o staff, que isso no contexto do futebol é importante, mas realmente o resultado não está acontecendo nessa sequência recente. Mantemos a convicção e acreditamos que, assim como já fizeram antes, os jogadores, a comissão técnica, podemos retomar.

As cobranças devem ocorrer novamente. O Inter voltou à estaca zero e precisa se reencontrar com urgência para não ficar olhando para a parte de baixo da tabela.

Fonte : GZH 
Foto : Ricardo Duarte / Internacional/Divulgação

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