Clube não deve se manifestar publicamente neste momento, mas se mostra atento às movimentações
A 27ª rodada do Brasileirão rendeu diversas reclamações públicas sobre erros de arbitragem. Clubes como Grêmio, Botafogo, São Paulo e Palmeiras protestaram contra as decisões nos jogos do fim de semana. O Inter, por sua vez, não deve aderir a essa corrente de reclamações, ao menos, não neste momento.
Nos bastidores, porém, os dirigentes colorados se mostram atentos às movimentações que vêm ocorrendo. O fato de o lateral-esquerdo do Grêmio Marlon ter citado nominalmente o Inter após o jogo contra o Bragantino, e o próprio rival ter encaminhado à CBF um dossiê com supostos erros de arbitragem, acendeu um sinal de alerta no Beira-Rio.
O dono da SAF do Botafogo, o americano John Textor, utilizou suas redes sociais após a derrota para o Inter, no Beira-Rio, para criticar a atuação da arbitragem. Ele escreveu: “VAR dormindo de novo”, em referência a um possível pênalti de Mercado em Arthur Cabral.
O fato de o Inter não se manifestar publicamente, no entanto, não significa que não haja cobranças. No empate diante do Corinthians, por exemplo, o árbitro relatou em súmula xingamentos proferidos pelo presidente Alessandro Barcellos e pelo diretor esportivo D’Alessandro contra a equipe de arbitragem. O episódio ocorreu nos corredores que dão acesso aos vestiários do Beira-Rio.
A última manifestação pública mais contundente do Inter em relação à arbitragem aconteceu após a derrota por 4 a 2 para o Corinthians, em São Paulo, no início de maio. Na ocasião, o zagueiro Vitão fez duras críticas à atuação do árbitro, o que resultou em uma punição aplicada pelo STJD.
Em um levantamento recente feito pela ESPN, o Inter aparece como o clube com mais decisões favoráveis no VAR. Além disso, em outro levantamento, o time gaúcho figura como o clube com mais pênaltis a favor no mundo. De acordo com o Sofascore, o Inter soma 23 penalidades a seu favor em 2025.
Neste momento, o fato de outros grandes clubes terem intensificado as críticas à arbitragem brasileira ainda não levam o Inter a seguir a mesma linha de protesto.