Como detectar um ataque de ansiedade e o que fazer contra ele - Agora Já -

Como detectar um ataque de ansiedade e o que fazer contra ele



Três em cada dez pessoas já passaram pelo problema que envolve sintomas, como aumento da frequência cardíaca, tontura e sensação de engasgo

Foto:
8 de dezembro de 2022

Os ataques de pânico funcionam como um alarme falso, uma reação do corpo em momentos que não há perigo.

Os ataques de pânico funcionam como um alarme falso, uma reação do corpo em momentos que não há perigo.  Foto:Freepik

A ansiedade é uma resposta fisiológica, cognitiva e comportamental do organismo, na qual uma série de sintomas são experimentados, como o aumento da frequência cardíaca, sudorese, tontura, sensação de engasgo e pressão no peito, assim como a certeza de que algo mais sério está eminente. Contudo, o “ataque” de ansiedade, conhecido anteriormente como ataque de pânico, revela um agravamento nessa resposta, que pode se assemelhar a uma eminência de morte, já que a pessoa tem fortes dores no peito. Segundo pesquisas, aproximadamente 30% da população já teve uma crise como essa em algum momento da vida, e muitas pessoas não sabem identificar que a origem pode ser a ansiedade.

Os sintomas fisiológicos que ocorrem em um ataque de pânico são, na verdade, um alarme do corpo que normalmente é desencadeado por um perigo inevitável. Eles ajudam a preparar o corpo para reagir e evitar o perigo, lutando ou fugindo, ou seja, é uma resposta orgânica e adaptativa que historicamente possibilitou a proteção dos seres humanos.

O problema dos ataques de pânico é que o corpo aciona essa resposta em um momento inapropriado, como se fosse um alarme falso. O mecanismo é ativado sem nenhum perigo real à vista. A exposição a estressores diários crônicos, como excesso de trabalho, responsabilidades excessivas, dificuldades econômicas, pode aumentar os níveis de ansiedade, o que influencia o sistema de alarme na ausência de perigo real.

O principal problema dos ataques de pânico é a interpretação que se faz sobre os sintomas físicos que a pessoa está sentindo, pois acredita-se que são muito perigosos e que podem causar a morte. Quando a pessoa é capaz de questionar essas interpretações errôneas e está ciente de que esses sintomas não são realmente perigosos, que não vão causar a morte e que a pressão no peito não é porque ela está sofrendo um ataque cardíaco, mas simplesmente por causa da pressão muscular, os sintomas físicos diminuem.

Como distinguir um ataque de ansiedade do cardíaco?

 

A principal preocupação das pessoas que sofrem com ataques de ansiedade é confundi-lo com um cardíaco, mas como distinguir um do outro? Especialistas afirmam que, se no momento de ocorrência dos sintomas a pessoa questionar a origem e consequência deles e, nos próximos minutos, as reações diminuírem, é porque se trata de um ataque de pânico.

É importante e eficaz tentar desviar a atenção dos sintomas. Algumas pessoas que sofreram ataques de pânico explicam que é útil para elas, por exemplo, jogar um jogo para celular que exige concentração. Uma atenção concentrada na respiração, suave e lenta, também pode ajudar.

Outra coisa importante na hora de reagir ao ataque de ansiedade é ignorar que ele possa acontecer novamente. Recomenda-se a realização de exercícios ou atividades diárias que ajudem a relaxar, a nos concentrarmos no momento em que estamos e em tudo que nos rodeia.

Os fatores de risco identificados em estudos científicos que têm sido associados a problemas de ansiedade, incluindo ataques de pânico, são: ser jovem, ter problemas de saúde física, ser mulher também aumenta o risco, insatisfação no trabalho ou dificuldades econômicas.

Fonte: O Globo – 08/12/2022.


(55) 3375-8899, (55) 99118-5145, (55) 99119-9065

Entre em contato conosco

    Copyright 2017 ® Agora Já - Todos os direitos reservados