Time de Ramón Díaz enfrenta o Bahia às 19h desta quarta-feira na Fonte Nova, em partida atrasada da 14ª rodada
Foto: Ramón Diaz vai precisar fazer mudanças no time que enfrenta o Bahia.
Ricardo Duarte / Inter, Divulgação As indicações de substitutos para as ausências de Alan Patrick, Carbonero e Braian Aguirre deixam claro que o Inter tenta tirar lições do Bahia. O adversário de quarta-feira, 19h, na Fonte Nova, a recuperação do jogo atrasado da 14ª rodada, vem de uma goleada e um atropelamento sobre o Grêmio, o que praticamente obriga Ramón Díaz a escalar um meio-campo mais robusto para o duelo.
É por isso que, sem Carbonero e sem Alan Patrick, jogarão Borré e, possivelmente, Luis Otávio (ou Bruno Henrique). Um volante para se juntar a Thiago Maia e Bruno Gomes na contenção ao poder ofensivo do adversário, que costuma imprimir um ritmo intenso ainda mais diante de sua torcida.
A baixa de Braian Aguirre abrirá lugar para Alan Benítez, que já havia entrado contra o Sport. E a dupla de ataque será formada por Vitinho e Borré. Na zaga, volta Victor Gabriel, deixando Juninho no banco. Outro retorno na defesa é o de Mercado, que foi preservado no domingo passado.
Ramón e Emiliano Díaz, muitas vezes, evidenciaram que a condição física é fator fundamental para a escolha dos 11. Não só no Inter, mas também quando estavam em Corinthians e Vasco, várias vezes deixaram um titular mais consagrado no banco em nome da forma.
— Há momentos em que precisamos mudar, seja pelo físico, pelo mental, pelo momento. E eu acho que é importante que o grupo entenda isso — declarou Emiliano.
O Bahia é o melhor mandante do Brasileirão. Com 78% de aproveitamento na Fonte Nova, soma 10 vitórias, três empates e uma derrota (para o Cruzeiro). Nesse jogo, o técnico Leonardo Jardim apostou em um time físico, mas conseguiu o 2 a 1 a partir das trocas. Foram cinco substituições e dois dos reservas que entraram, Sinisterra e Gabigol, marcaram os gols da virada.
— Fico satisfeito quando a equipe marca no início e depois controlamos, mas fico mais ainda quando conseguimos colocar cinco atletas do banco e eles mudam o jogo. Porque também são pessoas que trabalham, têm atitude e merecem essa vitória. Deixa todo o grupo feliz — disse o técnico.
Essa campanha forte do Bahia em casa contrasta com a do Inter fora do Beira-Rio. Em 13 jogos, tem duas vitórias, cinco empates e seis derrotas. O pior é o número de gols sofridos: foram 25, só Grêmio, Vitória e Juventude levaram mais.
O resultado da segunda-feira, 1 a 0 do Vitória sobre o Santos na Vila Belmiro, reabriu os olhos de metade dos participantes do Brasileirão na luta contra o rebaixamento. O Inter tem quatro pontos de vantagem e um jogo a menos do que os baianos. Se ganhar essa partida de quarta-feira, amplia para sete e praticamente fica livre. Mas se fizer como quase todos os outros times que enfrentaram a força da Fonte Nova.
— O Bahia tem seus pilares e sua ideia de jogo, mas a melhor versão do time não passa por destaques individuais, nem pelos planos de Rogério Ceni. O protagonista é a Fonte Nova — resume Rafael Teles, setorista do Bahia para o GE.Globo.
Mais fechado, mais robusto e mais físico, o Inter tenta sobreviver à potência do caldeirão de Salvador.
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