Com o apoio dos colorados no Rio, Inter abre disputa das oitavas da Libertadores contra o badalado Flamengo - Agora Já -

Com o apoio dos colorados no Rio, Inter abre disputa das oitavas da Libertadores contra o badalado Flamengo



Time treinado por Roger Machado tenta, nesta quarta-feira, se reencontrar na temporada na hora quente na competição sul-americana

Foto: Tabata, Alan Rodríguez e Ricardo Mathias devem começar a partida. Ricardo Duarte / Inter,Divulgação
13 de agosto de 2025

Em um palco à altura do espetáculo. Em uma cidade que simboliza o Brasil. Contra o time mais badalado da América do Sul. Sob os olhares de Zico. Com a força do Inter.

No Maracanã, a partir das 21h30min desta quarta-feira (13), os colorados têm um dos grandes desafios na busca pelo Tri da Libertadores. Diante do Flamengo e de quase 70 mil torcedores, abre a disputa das oitavas de final tentando, antes de tudo, voltar vivo para decidir semana que vem. E tentar se reencontrar na hora quente da temporada.

Na noite anterior ao jogo, a torcida mostrou seu empenho e sua devoção. Uma multidão tingiu, literalmente, de vermelho Copacabana. Foram ruas de fogo e de fumaça colorada para receber a delegação no início da noite. Em uma mobilização que chamou a atenção dos cariocas, deu o recado: o Inter pulsa.

A queda para o Fluminense na Copa do Brasil, há exatamente uma semana, deixou feridas. Que a vitória sobre o Bragantino, no sábado passado, parecem ter iniciado a cicatrizar. O Inter se recarregou muito graças às mudanças que deve ter na partida. Elas são o ingresso de Alan Rodríguez para dar mais fôlego e intensidade ao meio-campo, e, mais do que tudo, o jovem Ricardo Mathias, 19 anos e 1m95cm de esperança no comando do ataque.

Figurões precisam fazer a diferença

Mas jogo assim não fica nos pés só das novidades. É preciso que as figuras consagradas, como Rochet, Vitão, Bernabei e Wesley apareçam. E que o capitão brilhe. Alan Patrick, caso precise de incentivo, pode ler o que Zico, um dos maiores camisas 10 da história disse sobre ele:

— Alan Patrick é um dos poucos que vimos nos últimos anos que joga na posição do 10. Porque deslocam o 10 para os lados. E ele centraliza, organiza, deixa os caras na cara do gol, faz o gol. É uma peça rara no futebol brasileiro.

Porém, Alan Patrick precisará ser mais do que um 10. Terá de ser “zagueiro”, para marcar o zagueiro do adversário. O sacrifício é importante. Zico respondeu assim à pergunta se o Flamengo tem um “10 na zaga”:

— Tem. É um jogador de grande visão. Ele desarma já passando. Dá passes verticais, e quando é lateral, já procura a posição certa. Meu conselho ao Ancelotti (técnico da Seleção) é que, se quiser um líbero, ele que jogou com Baresi tanto tempo, basta chamar o Léo Ortiz.

O 10 da zaga poderá compensar a ausência do 10 verdadeiro. Arrascaeta está suspenso, mas as opções para substituto (Carrascal, De La Cruz, Gonzalo Plata e Saúl) deixam Filipe Luís tranquilo para tomar uma decisão.

Um grupo estelar apoiado por um estádio mítico é o desafio do Inter. Voltar vivo para decidir no Beira-Rio, na semana que vem, será fundamental. O colorado Vaguinha, voz da torcida na transmissão da Rádio Gaúcha, define “voltar vivo” como ter esperança para o jogo de volta. Isso pode ser perder por um, empatar ou ganhar. Vai depender do que o jogo apresentar.

O Inter já fez epopeias em seus 116 anos. É hora de fazer mais uma. Em nome da Copacabana vermelha.

Fonte : GZH 
Foto : Ricardo Duarte / Inter,Divulgação

 


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