Com recheios variados e farofa amanteigada, o bolo típico germânico é fácil de fazer e combina com qualquer hora do dia
Foto: Cuca tem massa baixinha, macia e leve.
Mateus Bruxel / Agencia RBS Nas cidades fundadas pelos imigrantes germânicos, o mês de outubro é sinônimo de celebração. A Oktoberfest é uma das muitas tradições que cruzaram o Oceano Atlântico quando, há 201 anos, os primeiros alemães escolheram o RS para começar uma nova vida.
Na Alemanha, a festa de outubro é realizada na cidade de Munique desde 1810. Além dos bailes com música típica e muito chope, a gastronomia é um dos pontos altos do evento. E uma receita em específico, que também veio na bagagem dos imigrantes, caiu no gosto dos gaúchos e continua a ser reproduzida: a cuca alemã.

Um clássico da confeitaria germânica feito pelas Omas e Mamas (avós e mães), a cuca tem massa baixinha, macia e leve. É complementada por uma generosa farofa crocante, doce e amanteigada, e pode levar recheio ou não.
O nome do doce na Alemanha é Streuselkuchen, traduzido para o português como “bolo de granulados” — no alemão, kuchen significa bolo e streusel pode ser traduzido como granulado.
Porém, mais de dois séculos depois da chegada dos imigrantes ao Rio Grande do Sul, o nome da receita foi simplificado: kuchen virou cuca e o streusel agora é uma legítima farofa brasileira.
A cuca alemã pode ser saboreada no café da manhã, na sobremesa pós-almoço ou lanche da tarde. Com um toque caseiro, vai bem com chás, cafezinho, chimarrão e até acompanhada com linguiça. Esse, inclusive, é um dos pratos mais populares da Oktoberfest.
Seja a qualquer hora, a combinação de massa fofinha e farofa crocante cria um doce irresistível. Confira a seguir como fazer a cuca em casa.

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