Em três dias, RS registra sete mortes por afogamento - Agora Já -

Em três dias, RS registra sete mortes por afogamento



Todas as vítimas tinham idades entre 15 e 29 anos

Foto: Em Paverama, no Vale do Taquari, bombeiros encontraram Marcos Vinícius Dias Vieira, 29 anos, que se afogou em uma cachoeira. 2ª Cia/6º BBM / Divulgação
19 de dezembro de 2023

Desde o último sábado (16), o Rio Grande do Sul registrou ao menos sete mortes por afogamento. Os óbitos ocorreram em locais onde não há a presença de guarda-vidas. Todas as vítimas tinham idades entre 15 e 29 anos.

O Corpo de Bombeiros confirmou na manhã desta terça-feira (19) que a sétima morte é de um adolescente de 16 anos que morreu afogado no final da tarde de segunda-feira (18) no bairro Hípica, na zona sul de Porto Alegre. A guarnição foi acionada por volta das 18h45min.

O jovem, que não teve a identidade revelada, estava se banhando em um pequeno arroio da região quando submergiu. Uma equipe de mergulho foi até o local e já localizou a vítima sem vida.

Cuidados para evitar afogamentos

Tanto para o banho em água salgada quanto em água doce, os bombeiros destacam que é preciso cuidados antes de entrar na água. Em entrevista ao Estúdio Gaúcha dessa segunda-feira, a capitã Betina afirmou que a primeira orientação é ir em lugares que tenham guarda-vidas, mas citou outros cuidados caso a escolha não tenha supervisão de equipes treinadas.

— Os locais no interior dos municípios e açudes, por exemplo, as pessoas geralmente não conhecem e são os que apresentam mais riscos. Alguns cuidados básicos que a gente pode tomar quando a gente frequenta esses locais que sempre perguntar antes para alguém que já foi como é o local, qual é a profundidade da água. E também nunca nadar sozinho porque se a gente tá acompanhado a gente consegue pedir ajuda para essa pessoa — destaca.

Outras dicas são: nunca ultrapassar o limite da água na altura da cintura, principalmente em locais de profundidade desconhecida; nunca tentar atravessar de uma margem à outra, no caso de banho em rios ou lagos; tomar cuidado ao usar objetos flutuantes, que podem levar a áreas de profundidade desconhecida, principalmente com os pequenos.

— As crianças precisam de supervisão constante mesmo num local com a presença de guarda-vidas ou que seja em casa, numa piscina. Qualquer que seja o tamanho da piscina, a criança tem que ter supervisão constante — ressalta a capitã.

E no caso de presenciar um afogamento, a dica para quem  não sabe nadar ou não tenha qualquer tipo de treinamento aquático é chamar a emergência pelo telefone 193.

— Quando a pessoa não tem qualquer tipo de treinamento, e vai tentar realizar esse salvamento, ela vira outra vítima. Então o importante é chamar o Corpo de Bombeiros na primeira oportunidade e tentar jogar algum tipo de equipamento de flutuação para que essa pessoa pare de ficar se debatendo na água — finaliza.

Outros casos confirmados:

Em Dois Irmãos, no Vale do Sinos, duas pessoas morreram afogadas. Nesta segunda-feira (18), foi confirmada a morte de Emilin Augustin Duarte, 15 anos, após se afogar na Cascata São Miguel.  Ela estava internada no Hospital São José, após ter sido resgatada por equipes do Samu e da Brigada Militar. De acordo com a polícia, a adolescente teve uma parada cardiorrespiratória na tarde de segunda-feira e não resistiu. No domingo (17), outro jovem, de 22 anos, identificado como Bruno Kauã Ribeiro Rocha, foi encontrado morto após se afogar no mesmo local. Outras duas pessoas chegaram a ser vítimas de afogamento na região, segundo o Corpo de Bombeiros.

Em Paverama, um homem de 29 anos morreu afogado em uma cachoeira próximo à Rua Reinaldo Markus, no interior do município. Marcos Vinícius Dias Vieira nadava com amigos, na tarde de domingo, quando desapareceu. Os bombeiros foram acionados e o corpo foi localizado na segunda-feira.

Já em Gravataí, na Região Metropolitana, um adolescente de 16 anos se afogou na chamada lagoa número 10, no bairro São Vicente, por volta das 19h de domingo. Ele foi identificado como Diogo Ribeiro Pereira.

No município de Candelária, no Vale do Rio Pardo, equipes do Corpo de Bombeiros Voluntários encontraram o corpo de Caio Alexandre da Silva, 18 anos, na segunda-feira. Ele estava desaparecido desde a tarde de domingo. Ele foi encontrado na localidade conhecida como Figueira, no bairro Costa Norte.

No Litoral Norte, um jovem de 18 anos, morreu na tarde de sábado (16). Ele foi identificado como Guilherme Rocha Barbosa e desapareceu enquanto se banhava na companhia da namorada em uma jazida desativada do município de Osório.

Foto : GZH 
Foto : 2ª Cia/6º BBM / Divulgação

 


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