Maior armazenador de conteúdo de pedofilia já encontrado no RS é solto após audiência de custódia - Agora Já -

Maior armazenador de conteúdo de pedofilia já encontrado no RS é solto após audiência de custódia



Justiça concedeu liberdade provisória ao acusado. Homem de 37 anos deve usar tornozeleira eletrônica e não sair de casa entre as 21h e 6h

Foto: Quantidade de arquivos chegou a travar programa de extração usado pela polícia. Polícia Civil / Divulgação
30 de setembro de 2024

Preso na semana passa em Canoas, um empresário de 37 anos apontado como o maior armazenador de conteúdos de pornografia infantil do Estado foi solto na sexta-feira (27) após audiência de custódia. O homem recebeu liberdade provisória, com a condição de usar tornozeleira eletrônica e de não sair de casa entre as 21h e 6h.

Conforme a Justiça do Rio Grande do Sul, a prisão em flagrante foi homologada devido ao crime de “armazenamento de mídias contendo cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes, com indícios de autoria e materialidade, conforme depoimentos, auto de apreensão e relatório preliminar do IGP”, mas a preventiva não foi decretada. A liberdade provisória contou com manifestação favorável do Ministério Público.

Segundo a Polícia Civil, o empresário foi preso na última quinta-feira (26) em um condomínio no bairro Fátima, em Canoas. No momento da prisão, os agentes da Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias (IGP) encontraram 200 mil arquivos. Responsável pela ação, o delegado Maurício Barison afirmou que a quantidade de material era tão extensa que travou o programa de extração da polícia. Parte das mídias foi levada ao IGP, para concluir a extração e contabilizar o tamanho do material.

A investigação durou aproximadamente nove meses e indicou que o investigado supostamente realizava downloads de arquivos da internet e os armazenava em diversos dispositivos móveis como notebooks e HDs externos, para dificultar sua localização. A prisão foi pelo crime de armazenamento, que prevê prisão de um a quatro anos em caso de condenação.

Fonte : GZH 
Foto : Polícia Civil / Divulgação

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