Maurício Dal Agnol acompanhou as buscas em sua casa durante operação do MP em Passo Fundo - Agora Já -

Maurício Dal Agnol acompanhou as buscas em sua casa durante operação do MP em Passo Fundo



Advogado estava na residência no bairro Vila Luiza quando agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na manhã de quarta-feira

Foto: Dal Agnol cumpre pena em regime semiaberto com tornozeleira eletrônica Ministério Público / Divulgação
23 de maio de 2025

Maurício Dal Agnol estava em casa quando agentes do Ministério Público cumpriram os mandados de busca e apreensão na operação Barba Negra, na quarta-feira (21), em Passo Fundo e Barra Funda.

No momento, o advogado cumpre pena em regime semiaberto com tornozeleira eletrônica. Ele estava dormindo com a família na residência do bairro Vila Luiza quando foi surpreendido pelos agentes. Ele foi flagrado na porta de casa por volta das 11h20min, durante a saída do MP.

As buscas nos três endereços relacionados ao advogado foram acompanhadas por três representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que são comunicados previamente quando as operações envolvem membros. O protocolo é seguido para garantir a preservação dos direitos dos advogados.

Dal Agnol é alvo de uma investigação que apura a prática de lavagem de dinheiro de organização criminosa após apropriação indébita de créditos relacionados a ações judiciais. Conforme o MP, oito pessoas físicas são investigadas, além de diversas outras pessoas jurídicas.

Nas buscas de quarta-feira, foram apreendidos quase R$ 5 milhões em dinheiro vivo, além de 25 veículos, mais de 50 imóveis, créditos financeiros, documentos, celulares e ao menos quatro armas, além de grande quantidade de caixas de charutos e bebidas. No total, o montante equivale a R$ 40 milhões.

GZH Passo Fundo tentou contato com a defesa de Maurício Dal Agnol, que consta no processo como a advogada Sara Oliveira Santos, mas não teve retorno até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto.

Processo de suspensão de Dal Agnol da OAB ainda corre

Dal Agnol está impedido de exercer a profissão de advogado desde 2015. Atualmente, seu número de inscrição na OAB está suspenso. Conforme a presidente da OAB subseção de Passo Fundo, Cibele Stefani Borghetti, o caso corre em sigilo nas instâncias superiores.

— O processo ainda não terminou, segue em trâmite, mas já saiu da subseção de Passo Fundo e foi para as instâncias superiores. Daqui, o processo vai a Porto Alegre, que julga a conduta, e pode ser enviado a Brasília — explica.

Fonte : GZH 
Foto : Ministério Público / Divulgação

 


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