Camisa 10, que até julho era um dos melhores da equipe, perdeu desempenho no mesmo período do resto do ataque
Alan Patrick fez gols ou deu assistências em praticamente todos os duelos de mata-mata do Inter até 2025. Mas nas últimas duas decisões, sucumbiu. Desapareceu junto ao time. Sem o camisa 10, o ataque careceu de criatividade, quase não teve chances de gol. E ele entrou no grupo dos criticados pela torcida. O que há com o capitão?
Com 14 gols e 11 assistências, ele é o jogador mais influente do sistema ofensivo Inter. As 25 participações diretas garantem a liderança nos quesitos em 2025. O problema tem sido nos jogos mais recentes.
Até 25 de julho, seus números, segundo o Sofascore, eram os seguintes: 27 jogos, 12 gols, 11 assistências, uma participação para gol a cada 98 minutos, 17 grandes chances criadas, 97 passes decisivos, 31 finalizações a gol de 50 tentadas.
Mas em suas últimas três participações, os números caíram vertiginosamente. Ele teve apenas uma conclusão. Foram só dois passes para finalização. Perdeu a bola 38 vezes. Índices baixíssimos para um jogador tão influente.
Apesar da evidente má fase, o Inter ainda confia em Alan Patrick. Mesmo que seu contrato vá até dezembro de 2026 e que já tenha 34 anos, o clube encaminhou a renovação de contrato por mais um ano, dezembro de 2027, quando terá 36.
A aposta de Roger é que, Alan Patrick, em uma versão melhor pode devolver ao time a criatividade. Ele será mantido na equipe mesmo que o técnico prepare mudanças definitivas para o tudo ou nada que terá contra o Fortaleza na noite de domingo (31), no Beira-Rio, na última partida antes da Data Fifa de setembro.
Seu objetivo é encontrar a resposta para uma pergunta que atormenta os colorados: o Inter está mal porque Alan Patrick está mal ou se Alan Patrick está mal porque o Inter está mal?