Comissão técnica terá até seis novidades contra o São Paulo, pelo Brasileirão
A pausa para a data Fifa servirá, entre tantos aspectos, para o Grêmio recuperar alguns jogadores que estão no departamento médico. A comissão técnica poderá ter até seis novidades na retomada contra o São Paulo, no dia 16, na Arena.
As situações em questão envolvem atletas que relataram algum desconforto muscular ou apresentaram lesões mais leves. Quatro nomes, por exemplo, que não acompanharam a delegação em São Paulo têm boas perspectivas de retorno: Volpi, Cuéllar, Carlos Vinícius e Cristian Olivera. Além disso, há os casos envolvendo Marcos Rocha e Alysson.
O volante Cuéllar e o centroavante Carlos Vinícius atuaram pela última vez no Gre-Nal. A dupla permaneceu em Porto Alegre para seguir o tratamento. O primeiro está se recuperando de desconforto, enquanto o segundo apresentou um edema na coxa esquerda.
Por edema na coxa, o goleiro Tiago Volpi foi ausência nas últimas três partidas. Para auxiliar na recuperação, o atleta passou por um procedimento com células-tronco, conforme apuração de ZH. Há projeção de que ele esteja novamente à disposição para enfrentar o São Paulo.
Mesmo acompanhando a delegação para os jogos contra Santos e Bragantino, Marcos Rocha não foi utilizado. O lateral já vinha apresentando desgaste em função da sequência de jogos. Ainda, na partida contra o Vitória, precisou ser substituído com dores no adutor da coxa esquerda. Com a pausa de duas semanas sem jogo, ele poderá ter condições para a partida de retomada na Arena.
No caso de Alysson, o retorno já está confirmado. A ausência contra o Bragantino foi em decorrência de suspensão automática.
Cristian Olivera também ficou de fora dos confrontos antes da pausa para a data Fifa. A ausência do atacante repercutiu em Porto Alegre e no Uruguai. Por conta de um problema muscular, ele não irá integrar a seleção de seu país nos amistosos na Malásia, contra República Dominicana e Uzbequistão.
Uma entrevista nesta segunda-feira (6), dada pelo próprio jogador à rádio El Espectador, explicou o caso. Inicialmente, a informação trabalhada pela imprensa uruguaia era de que o Grêmio não havia confirmado a existência da lesão à Associação Uruguaia de Futebol (AUF).
— Não tenho nem ideia sobre isso. O professor (Santiago Ferro, preparador físico da seleção uruguaia) me chamou para saber como estava me sentindo, se estava pronto para viajar e eu disse que estava desgastado. Não é uma ruptura, mas é uma lesão. Quando fiz o exame, saiu um edema, que é quando o músculo está sobrecarregado. Por isso, não viajei com a seleção. O Grêmio tem o exame e eu já havia mandado à seleção. Está tudo corroborado — justificou.
Com isso, o jogador é aguardado na representação do elenco na tarde desta terça-feira (7), no CT Luiz Carvalho.
A pausa para a data Fifa e os próximos dias do mês de outubro também serão importantes para a sequência da recuperação de Monsalve. Em julho, o meia precisou passar por um procedimento para corrigir uma instabilidade na articulação do ombro decorrente de uma luxação.
Em virtude do procedimento, a projeção de retorno era de seis a oito semanas. Recentemente, após o jogo contra o Vitória, o técnico Mano Menezes manteve cautela ainda sobre o retorno do colombiano.
— É uma cirurgia no ombro e denota aí alguns meses para você poder fazer a recuperação total e depois poder voltar a jogar. Ainda não está no prazo de voltar. Está fazendo já alguns trabalhos de campo. Mas ainda não pode ter contato com os outros jogadores, porque isso não é permitido pelo departamento médico — explicou o treinador do Grêmio no último dia 28.