“Vacinação contra gripe é vital”, alerta especialista

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O Ministério da Saúde deu início à distribuição das 35 milhões de doses de vacinas contra a gripe para todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. A entrega será feita na totalidade até o final de abril. Desse total, 356 mil serão entregues ao estado do Rio Grande do Sul.
O coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professor Me. Everton Carlos Brezolin ressalta que é essencial que adultos não deixem de se vacinar contra a gripe, em especial, crianças e idosos.

“Nos períodos mais frios há um aumento na circulação do vírus influenza e a vacina é capaz de promover uma barreira de proteção. Importante frisar que a gripe e o coronavírus possuem sintomas semelhantes. Ou seja, se nos protegemos do vírus gripal, fica mais fácil o diagnóstico de Covid-19. A imunização contra gripe é vital”, ressalta o especialista.

Everton salienta ainda que a vacinação é capaz de prevenir contra o surgimento de complicações decorrentes da gripe. “A vacinação contra a gripe é essencial para proteger cada indivíduo contra o vírus influenza. A gripe pode causar sintomas graves, como febre alta, dores musculares, tosse e cansaço extremo. Em alguns casos, pode evoluir para complicações sérias, como pneumonia, que podem ser fatais, especialmente em grupos de risco como idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas”, indica.
Por fim, o docente da Faculdade Anhanguera destaca que essa é uma medida preventiva fundamental que oferece proteção individual e comunitária, reduz a carga no sistema de saúde, previne complicações graves e traz benefícios econômicos. “A vacinação contra a gripe uma ferramenta essencial para manter a saúde pública e deve ser incentivada e promovida amplamente em todos os ambientes”, pontua.

Público-alvo

• Crianças de seis meses a menores de seis anos (cinco anos, 11 meses e 29 dias)
• Gestantes (qualquer período gestacional)
• Idosos (a partir dos 60 anos de idade)
• Trabalhadores da saúde
• Puérperas (até 45 dias após o parto)
• Professores dos ensinos básico e superior
• Povos indígenas
• Pessoas em situação de rua
• Profissionais das forças de segurança e de salvamento
• Profissionais das Forças Armadas
• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade)
• Pessoas com deficiência permanente
• Caminhoneiros
• Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso)
• Trabalhadores portuários
• Trabalhadores dos Correios
• Funcionários do sistema de privação de liberdade
• População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)

 Fonte e foto : Assessoria de imprensa – Anhanguera
Deiwerson Damasceno e Carolina Pinho